origem

domingo, 27 de janeiro de 2008

And the winner is

Higher

Creed

"Up high I feel like I'm alive for the very first time
Up high I'm strong enough to take these dreams
And make them mine"

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Agora escolha...

Help!

Aicha

Outlandish

A amizade é como as estrelas.
Não as vemos a todas as horas, mas sabemos que existem.

Manhãs da Comercial II

Vasco Palmeirim:

- Quando é que os americanos começaram a comer carne? Quando chegou o Cristóvão C’o Lombo!

Impossível conter uma sonora gargalhada no meio da multidão. Quero lá saber das figuras que faço.

Eu queria…

... dizer alto e bom som:
“- Miúda, tu és mesmo burra! Mas estúpida mesmo pah! Foda-se!!”

Mas não posso… era um consolo poder dizê-lo.

Fica a vontade.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Eh Pah!

Fosga-se! Agora é que caí em mim!

PASSEI !!

Miss You Love

Silverchair



A caminho do exame voltei a ouvir na rádio esta música. Já há anos que não a ouvia.

Acompanhou-me durante os 20 minutos de espera pelos resultados e não a consigo tirar da cabeça… nem quero.

Hoje


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Para descomprimir

Agora com legendas.

Back to school

Sinto-me de volta aos tempos de escola. O nervoso miudinho do dia anterior a um exame importante, o receio de não ter assimilado toda a matéria, a incógnita do que poderão perguntar.

Só me vêm à cabeça as palavras “admissão, compressão, explosão e escape”.

Nunca mais é amanhã…

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Prazer

Já tinha saudades de sentir o calor do sol sob um límpido céu azul, uma boa companhia com quem partilhar o almoço, dois dedos de conversa descontraída, gargalhadas sinceras.

Este dia soube-me bem, mas muito bem mesmo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Bubbly

Colbie Caillat

Tarde e a más horas

É engraçado como a necessidade transforma as pessoas.

Acho fantástico perceber a mudança de atitude assim que começam a dar-se conta de que precisam de quem as rodeia. Tudo se transforma em sorrisos, disponibilidade e atenções.

Pois é, eram muitos mas começaram a desaparecer, agora é preciso “aguentar” os que vão ficando. A ver vamos se não será tarde.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Trabalhos de merda



Ok, nunca mais me queixo do meu trabalho. Arre!!

"Dirty Jobs, with Mike Rowe" no Discovery Channel.

Como disse?

O que leva uma empresa a delegar num funcionário com cinco meses de casa a tarefa de dar formação a novos empregados?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Perdido no escuro

"Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou
Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
És tu quem quer,
Sou eu quem não quer ver que tudo é tão maior aqui
Está frio demais para apostar em mim

Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer
Mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir...
Mas queres ficar...

Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar
Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder..."


Tiago Bettencourt & Mantha - O Jogo

Feito num oito

E à sétima aula lá vieram os oitos. Isto de fazer as aulas com outras pessoas tem destas coisas. Dois marmanjos no meio da estrada a fazer oitos atrás de oitos durante mais de uma hora, uma dor tremenda no pulso, o perceber melhor como equilibrar uma 125.

Foi um dia de pouca estrada mas foi também o conquistar de mais um medo. Está dado mais um passo.

Durante a semana o exame teórico e, no próximo sábado, o enfrentar o trânsito aos comandos da 600. Mais uma montanha para conquistar.

Aos poucos a confiança aumenta e já me sinto completamente à vontade com a 125, algo normal tendo em conta o peso e a potência da minha companheira. Nas próximas aulas a adaptação a mais peso e mais potência cria uma nuvem de apreensão. É olhar em frente e atirar-me de cabeça que dos fracos não reza a história.

Agora o estudo, os testes, que o exame está à porta. Venha ele!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Nunca mais é 6ª Feira

Espera, afinal é hoje.

Porreiro pah!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Soon

Abracadabra

Silenciosamente num mundo de sons.
Despertar para o constante, repetições inconscientes.
Preparação para a mudança, sem aviso.
Chegado ao epílogo. Por fim, em paz.

Da Weasel - Mundos Mudos

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Nem que viva 100 anos

Costuma-se dizer que a idade traz sabedoria.

No meu caso parece-me que é ao contrário. É que, por mais que tente, é impossível perceber algumas coisas.

Há atitudes que nem a idade ajuda a compreender.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Os Meus Amigos

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crónica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os."


Vinicius de Moraes


Nas palavras do pensador os sentimentos que me vão na alma. Para todos vocês o meu muito obrigado, não apenas por me darem o prazer de serem meus amigos, mas por existirem. Estão comigo a todas as horas e são vocês que me fazem olhar em frente. Todos.

Tenho os melhores amigos do mundo e nunca o esqueço.

Há dias...

... como o de hoje.

Mas não devia haver.

Caim - Loss

sábado, 12 de janeiro de 2008

Benfica

Fraquinho, fraquinho...

Quero mais!!

Há já duas semanas que não alapava o traseiro numa mota mas, como se costuma dizer, isto é como andar de bicicleta, nunca se esquece. Umas voltinhas para aquecer e vamos embora: estrada com ele.

Primeiro STOP e o primeiro contacto com o trânsito. Os tremeliques nervosos lá fizeram das suas e o arranque deixou muito a desejar mas lá consegui. Com o passar dos quilómetros, mudanças de direcção, carros a passar por mim, o sentir-me parte da circulação. Sensação brutal.

Melhor ainda as óbvias situações em que acabava por ficar para trás e tinha que “recuperar” para conseguir colar-me novamente à traseira do carro da instrução. Velocidades vertiginosas de 50 km/h. Uma sensação de liberdade total, de verdadeiro prazer.

No final da primeira aula do dia, o aguardar pelo aluno seguinte e voltar à estrada, surgiu a pergunta: “queres experimentar a 600?”. Olhei-a de cima abaixo, engoli em seco e arrisquei um confiante “vamos a isso!” E acabei surpreendido. A cada suave aceleração a resposta era imediata e a sensação de potência incomparável com a que tinha sentido até então aos comandos de uma 125. Voltei às minhas singelas voltas em redor do prédio, tentando aplicar o que fui aprendendo até ali.

E no fim mais uma surpresa, levar a 600 até à garagem, no trânsito. Mais do que prazer senti orgulho. Orgulho de o conseguir fazer, de me conseguir desembaraçar com a mota que me assustava, orgulho de me sentir um motard (ainda que tal esteja muito longe da realidade).

Fiquei a desejar ainda mais as próximas aulas, as novas experiências, as novas sensações.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Kiss Me

New Found Glory

Desalento

Depois de quatro dias de cama, suores frios, 39 graus de febre, dores no corpo, o regresso ao trabalho.

Secretária coberta de pilhas de papel com mil e uma coisas para resolver.

De repente sinto umas saudades loucas de estar farto de estar na cama.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

What the hell?!?

... o qu... mas... o que... hã?

Fuma!

“O proprietário de um café da Fuzeta, concelho de Olhão, chamou a GNR para autuar um cliente que se recusava a apagar o cigarro.

Chegada a patrulha, o prevaricador e seus cigarros já tinham partido e o dono do café não conseguiu identificá-lo para posterior autuação. Contudo, os militares da GNR acabaram por multar o dono do estabelecimento, porque não tinha colado os obrigatórios dísticos de proibição de fumar”.


Pois é, antes de apontar o dedo convém ter a certeza de que não há outro a apontar para nós.

Penico

Agora que já comecei as aulas práticas começa a busca de equipamento. Blusão e luvas já estão “despachados”, falta o penico para a carola.

E este “falta” não é um pormenor assim tão pequeno. Segundo quem sabe da poda por experiência própria, por menos de 250€ não protejo a moleirinha convenientemente.

Já começo a pensar que pode ser desperdício de dinheiro. É que não há nada dentro deste melão que valha a pena proteger. A sério.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Manhãs da Comercial

Os meus companheiros nas duas horas de transportes até ao emprego e na primeira hora de trabalho.

Muitas gargalhadas impossíveis de conter, muito boa gente de olhar esbugalhado por causa do tipo que se ri enquanto dormita no barco.

O suplício matinal torna-se muito mais leve. Bem-hajam!

Lá diz o Pobão

Ouvi esta um destes dias:
"Ano Novo molhado, Ano Novo abençoado".

Pois eu sinto-me abençoado até aos ossos!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Houseisms

"I don't ask why patients lie, I just assume they all do."
"Humanity is overrated."



It's my Life

Bon Jovi

“I ain't gonna be just a face in the crowd
You're gonna hear my voice
When I shout it out loud”

"Better stand tall when they're calling you out
Don't bend, don't break, baby, don't back down”

Nunca mais é Sábado

Primeiro dia de trabalho do novo ano, sete e meia da manhã, estação fluvial do Barreiro, um frio de rachar, chuva.

Ânimo, já só faltam mais duas manhãs iguais a esta…

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Oh chefe, faltam-me rodas!

Iniciei há coisa de duas semanas as aulas práticas de mota. Não tendo qualquer experiência anterior com “bichos” destes (tirando uma tentativa frustrada com uma Famel que me valeu um encontro imediato com uma bela duma parede) o sentimento inicial era de receio.

Enquanto ouvia as explicações do instrutor dei comigo a imaginar tudo o que poderia correr mal logo na primeira tentativa e a sondar o asfalto em busca de um lugar onde o alcatrão desse ares de ser mais molinho podendo assim aconchegar a queda que se anunciava.

A coisa lá se deu e até nem correu mal. Contra as minhas expectativas consegui arrancar – ainda que a medo – e manter-me em andamento. Foram duas horas de pura adrenalina para quem, de motas, sabia o que era ser (mau) pendura. Ainda assim consegui fazer o meu “estacionamento horizontal” mesmo no meio da estrada. Devo ter cansado a coitada, porque ela simplesmente decidiu deitar-se para descansar. Foi abrir as pernas e deixá-la aninhar-se no alcatrão a retemperar forças.

À segunda aula lá me aventurei um pouco mais, convencido de que já ia percebendo daquilo. Deves! Ela encarregou-se de me chamar à razão logo aos primeiros exageros, assim do tipo: “não te estiques que vais varrer o alcatrão que é uma beleza”. E eu aceitei, até porque ela tem mais experiência nestas coisas do que eu. Mas acabei a aula todo orgulhoso de ter conseguido meter uma 4ª e ter atingido a vertiginosa velocidade de 40 km/h!

Na próxima aula, “the open road”. Finalmente vou enfrentar a estrada acompanhado por todos os que nela circulam. E os receios que se iam esbatendo com as horas de aulas voltam a surgir a cada novidade. Foi assim com o engrenar da 2ª pela primeira vez, com a primeira tentativa de fazer ponto de embraiagem, vai ser assim com a primeira viagem em estrada.

Em breve os maiores receios: os primeiros oitos e… a 600. Mais peso, mais potência, menos capacidade física para emendar os erros.

Mas, aconteça o que acontecer, todas as aulas são uma delícia, mesmo nos erros. Porque a cada metro que percorro aprendo e dou mais um passo para poder um dia apreciar por completo uma viagem de mota.

Dasse!

Começar o ano beijado por um gajo! 2008 começa bem começa… podemos passar para 2009 oh fáxavor?

Acima de tudo boa disposição e muito companheirismo. Uma noite em alta para receber um novo ano que me proponho tornar memorável. Venha ele que nós estamos cá para o saborear, dia após dia, semana após semana.