origem

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

The Obvious Child

Paul Simon & Olodum

"Concert in the Park, 1991"

Estou de bem com a vida, sou quem sou e vou continuar a ser. Aproveito o que tenho e o que posso alcançar. Jogo com as cartas que tenho e não escondo nada. Dou tudo o que tenho, por pouco que seja.

Da solidão faço um mundo novo, da companhia tiro o que posso, tudo me satisfaz. Os sonhos, transformo os que posso em realidade, os restantes povoam-me a mente. As alegrias guardo no peito, suavizam-me os momentos de nostalgia.

Nas derrotas aprendo, nas vitórias atenuo as ignorâncias. Nos desconhecidos revejo amigos, nos amigos encontro-me a mim mesmo, na família a segurança. Todos me fazem falta, a todos me dou se me quiserem aceitar.

Sou o mundo… e o mundo é meu.

Borlas!

Se há coisa que nunca consegui compreender é a tendência do típico tuga para açambarcar tudo o que seja oferecido. Sejam promoções nos hipermercados (conheço quem coma iogurtes de que não gosta só porque estavam em promoção), sejam os jornais gratuitos distribuídos pela cidade.

Fui-me habituando a ver o pessoal sair a correr do barco na esperança de apanhar o próximo autocarro para onde quer que se dirijam e sempre achei que aquelas pessoas eram verdadeiros mártires por conseguir fazer a vida a correr de transporte para transporte. Eu nunca o consegui fazer e prefiro perder alguns minutos de sono para poder, com tempo, arrastar-me até ao emprego.

Mas esta minha admiração por estes pobres apressados desvanece-se a cada manhã. Não é fácil manter este sentimento quando, eu que sou geralmente o último a sair do barco (assim do tipo capitão é o último a abandonar o navio) me deparo com essas mesmas pessoas - que ainda vamos a meio do Tejo já se acotovelam à porta - numa batalha que faz lembrar as lutas de galos, em busca do jornal à borla. Pior ainda se, com o jornal, um desgraçado tem uma caixa com ofertas! É que nem interessa o que é. Se é à borla leva-se já uma mão cheia. Mesmo que sejam apenas descontos para um detergente e que afinal nem interessam e acabam no chão do metro.

Mas nem é preciso o jornal trazer “brinde” nessa manhã. Há sempre aqueles que correm as “capelinhas” todas e levam, pelo menos, um exemplar de cada jornal, mesmo que todos digam o mesmo. Mais, um qualquer incauto que, como eu, se limite a ler as primeiras páginas de um jornal recebido já depois da confusão corre o risco de ver correr na sua direcção uma qualquer senhora, com uma resma de exemplares debaixo do braço, completamente esbaforida e de braço esticado no intuito de nos tirar o nosso!

É de meter medo. Muito medo!

Não há cá pão pra malucos!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Camaradagem

Contra ou a favor das touradas, um enorme exemplo de camaradagem. É difícil encontrar quem se coloque na frente do perigo para nos salvar.

Na brutalidade consegue ser comovedor.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

This Used To Be My Playground

Madonna

“Tentar provar o futuro é muito mais interessante do que poder conhecê-lo. Como no jogo, não o ganhar, mas o poder ganhar. Porque nenhuma vitória se ganha se se não puder perder.”
Virgílio Ferreira

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Tira a Teima

Clã

Os Clã vão pisar o palco do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, no próximo dia 29 de Fevereiro, pelas 22:00h. A banda portuguesa vai apresentar o espectáculo “Cintura”, o seu mais recente trabalho.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

The Kill (Acústico)

30 Seconds to Mars

Versão acústica desta música.

Over You (Acústico)

Daughtry

"Saudade é ser, depois de ter."

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Memórias


E as lágrimas correm-me pelo rosto como a uma criança. A mesma criança que adorava cada segundo de cada uma destas séries.

Dedicada

Já que pediste, aqui vai. Mas só porque me deixas ler o jornal de manhã.

Café à Benfica

- Sabes o que é um café à Benfica?
- Mauuuuu, vai saír merda! Diz lá...
- É um café fraquinho, fraquinho...
- ...

Por Uma Noite

Klepht

"As sensações são os detalhes que constroem a história da nossa vida."
Oscar Wilde

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Telenovelas

Guerra dos Sexos (1983)


Era eu uma criança acabado de entrar na escola primária. Nunca mais me esqueci da música do genérico.


Louco Amor (1983)

A minha primeira paixão, se é que um puto ranhoso sabe o que isso é. "We’ve Got Tonight" tornou-se desde essa altura a banda sonora do amor para mim.


1983 foi claramente um ano marcante para a minha cultura televisiva. Tudo a preto e branco, claro!

E agora sinto-me velho... boa noite...

Nuremberga - Benfica

“66' - GOLO DO NUREMBERGA... SAENKO. Num lance aparentemente inofensivo, o Benfica sofre o segundo golo depois de uma oferta inacreditável de Luís Filipe. O jogador do Nuremberga, após a oferta, limitou-se a driblar Quim e a atirar para a rede.”
Record on-line


Eu tinha muita coisa a dizer sobre o Luís Filipe, mas se calhar depois o blog era cancelado por linguagem imprópria...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Haja estômago!

“Um criminoso brasileiro fugido da cadeia há oito meses entregou-se porque “já não aguentava” a comida da mãe. Eriomar Nogueira, de 35 anos, estava tão farto que andou à boleia mais de 2 mil quilómetros para se entregar”.
In Correio da Manhã


Tá-se-me cá a parecer que o homem fugiu da cadeia porque a senhora lá ia todas as semanas levar um lanchinho caseiro.

A única solução foi fugir para onde ela não o apanhasse: a 2 mil quilómetros de distância!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

What It Is

Mark Knopfler

Rendido ao som extraordinário de uma guitarra.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Indignação

Sou um “pré-motociclista” em vias de terminar a carta de condução e me iniciar neste novo mundo. E decidi-me por este meio de transporte, eu que já sou condutor automóvel há mais de 10 anos, por uma razão muito específica: a necessidade de me fazer transportar da margem sul para Lisboa diariamente.

Como tal, de há alguns meses a esta parte, tenho prestado mais atenção a tudo o que me circunda e respeita o mundo motociclista. Nesta perspectiva foi com agrado que verifiquei a existência de locais de estacionamento para motociclos junto ao meu local de trabalho, as Torres de Lisboa. Três normais lugares de estacionamento, devidamente delimitados por barras metálicas que interditavam o acesso a qualquer veículo que não motociclos e que conseguiam comportar facilmente há uns meses cerca de cinco motos e, com alguma perícia e imaginação, mais recentemente, oito veículos diariamente.

Com este aumento de veículos, pensei eu, a breve trecho seriam certamente disponibilizados mais um ou até mesmo dois lugares suplementares. Pura ingenuidade e nada mais pois, para além de os lugares existentes terem servido muitas e muitas vezes de zona de cargas e descargas para as obras da Torre A, para além de terem servido de estaleiro para as obras na calçada fronteira à mesma torre, agora simplesmente desapareceram!

As barras metálicas foram removidas e os buracos tapados com cimento, estando agora disponíveis para veículos automóveis. Mais três veículos automóveis. Pergunto eu: serão esses três lugares de estacionamento que irão resolver os problemas de estacionamento na área circundante às Torres de Lisboa?

Onde antes se acomodava o transporte de 8 pessoas acomoda-se agora o de 3. A matemática nunca foi o meu forte mas parece-me, neste caso, fácil de fazer: se os oito motociclistas passarem a estacionar num lugar de estacionamento normal, não se ganharam 3 lugares de estacionamento, perderam-se cinco! Ou será o objectivo outro? Passarão os motociclistas a estacionar em cima dos passeios? E depois? Para além do típico apontar de dedo a que sempre foram sujeitos: de pessoas mal formadas, que não respeitam ninguém, que até estacionam nos passeios bloqueando a passagem, passarão também a ser confrontados com o Sr. Agente da PSP que se passeia diariamente frente às torres sem nada fazer, permitindo estacionamentos em segunda fila, manobras perigosas e coisas que tais e que agora poderá mostrar serviço todos os dias na esquadra com as multas que passou a esses energúmenos das motas.

Numa altura em que muito se fala do excesso de trânsito na cidade, nas portagens à entrada de Lisboa como forma de diminuir a poluição, é chocante perceber que tudo não passa de areia para os olhos de todos nós. Enquanto países desta mesma Europa que é a nossa, tomam medidas para incentivar a utilização de motociclos, veículos comprovadamente menos poluidores do que os automóveis (que em Portugal circulam 95% das vezes só com uma pessoa) por cá continuamos a insistir em estar na cauda da Europa pelos piores motivos.

É incompreensível que, não só não se criam novos lugares de estacionamento para motos como se extinguem os poucos existentes. Como “pré-motociclista”, como cidadão, sinto-me ofendido e enxovalhando. Ainda não tenho mota e já sei o que é sentir-me um cidadão de segunda. Serei, como sempre, cidadão de primeira uma única vez por ano: quando entregar a minha declaração de IRS.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O Livro do Pedro


«O Livro do Pedro» é um livro especial.

Maria, que traz um filho dentro da barriga, conta à sua filha a história da sua infância. Uma história banal, de uma criança feliz. O que torna este livro especial é o facto de Maria ter dois pais: O Pedro e o Paulo.

Este livro não pretende ser um panfleto. Pretende, ao invés, contribuir para que do imaginário infantil faça parte a diversidade dos modos de amar. E, nesse sentido, este é um livro pioneiro em Portugal. Pela primeira vez, a edição nacional de literatura para a infância contempla a diversidade das formas de parentalidade. E fá-lo sem falsos moralismos.

A sua autora, Manuela Bacelar, é já conhecida do público português, nomeadamente das crianças. Ilustradora de renome, é autora de algumas das obras incontornáveis da literatura para a infância (Os Ovos Misteriosos, Tobias, O Meu Avô, O Dinossauro, Sebastião, Bernardino...), tendo ganho vários prémios nacionais e internacionais (manuelabacelar@netcabo.pt).

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Take Me Away (Acústico)

Lifehouse

... e legendado, serviço completo.

Quase lá

Depois de quase 4 meses estou prestes a chegar ao fim da linha. Uma viagem que se iniciou numa manhã de Novembro de 2007 e que, devido a (muitos) imprevistos, se foi prolongando no tempo. Assim vi os planeados 2 meses duplicarem para 4.

Também por isso, estou quase a chegar ao exame final sem dar por isso. Apercebi-me hoje que entrei na rotina. Sábado de manhã é já habitual o sentimento de dobrar a última curva antes da escola e reencontrar a “minha” mota aguardando pelo passeio semanal. A mesma que no início me aterrorizava é agora uma companheira cada vez mais íntima, uma melhor amiga que espero uma semana inteira por rever.

Mas hoje fiz os primeiros oitos com a 600 e pela primeira vez senti-me verdadeiramente preocupado. Pela primeira vez senti que estou a tirar a carta. Por mais que lesse e ouvisse falar dos oitos, a minha experiência até aqui deixava-me confiante que tudo estava a correr bem e, por isso, também esta última etapa seria ultrapassada. As primeiras tentativas com os oitos com a 125 vieram reforçar ainda mais este sentimento até porque era para a direita que os fazia melhor, estava garantido.

A manhã de hoje veio deitar por terra toda esta confiança. O domínio da mota, pelo menos para quem se estreou apenas na escola de condução, não causa problemas de maior e até os arranques que no início me causaram alguns sustos e problemas estão agora controlados. Foi com este espírito que hoje iniciei a aula.

Mas logo nas primeiras tentativas percebi que não iria ser tão simples como imaginava. Para a esquerda tudo perfeito, sem problemas. Para a direita… o descalabro. Por mais que tentasse não me saía como devia, o pé ia sempre ao chão, nem que fosse apenas por um segundo. Não conseguia acertar com a velocidade, não conseguia manter o equilíbrio. E senti, literalmente, a confiança a desaparecer e a frustração a instalar-se.

Por mais de uma vez acabei a sair disparado estrada fora com vontade de só parar na escola e esquecer este dia. Mas voltava sempre ao local do crime para mais uma e outra e outra tentativa. Por vezes lá acabava por conseguir, o que me dava algum alento. Mas tenho que admitir que foi com alívio que terminei a aula e regressei à estrada.

Agora, que estou na recta final, tenho medo de não conseguir ultrapassar o último obstáculo. A próxima aula vai ser uma das mais importantes. Se conseguir acertar com os oitos sentir-me-ei confiante o suficiente para encarar o exame sem problemas. Se não o conseguir fazer… Março vai ser um mês muito sofrido.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

The Story (Acústico)

30 Seconds to Mars

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia de S. Valentim

My Endless Love - Diana Ross & Lionel Richie

"A vida é um sono de que o amor é o sonho, e vós tereis vivido se houverdes amado."

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Hold On

Good Charlotte

“I’m gonna get out of bed every morning... breathe in and out all day long. Then, after a while I won't have to remind myself to get out of bed every morning and breathe in and out... and then, after a while, I won't have to think about how I had it great and perfect for a while.”

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Lonely Day

System of a Down


“Descansa do som no silêncio, e do silêncio digna-te tornar ao som.
Sozinho, se souberes estar só, deixa-te ir por vezes até à multidão.”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

The Diary of Jane

Breaking Benjamin

Lei da Gravidade

“Se és capaz de manter a cabeça fria quando à tua volta todos a perdem, então é porque não tens noção da gravidade da situação”.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Stalker


Estou a ser perseguido. Onde quer que vá deixam-me mensagens a toda a hora: nos jornais, na rádio… até no multibanco.

Quem quer que sejas rapariga, das duas uma, ou apareces e dizes o que te vai na alma ou “desdeixa-me” da mão.

Já agora, vê lá se aprendes a escrever convenientemente. Tinha que me sair uma analfabeta…

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Publicidade II

http://www.rockthepalace.com/

Depois de entrar na página basta indicarem o nome e o telemóvel.

Semelhante a esta campanha mas com algo mais. Um conselho: depois do “bip” cantem a vossa música preferida. LOL.

Publicidade I

http://www.ikea.com/pt/pt/

Simplesmente perfeito. A Anna é a assistente virtual da Ikea. Podem perguntar sobre sofás, camas, flores… a Anna responde.

Agora experimentem perguntar sobre outros assuntos, sobre o que quiserem, e a Anna terá sempre uma resposta para vos dar, mesmo às perguntas mais inconvenientes.

Um excelente trabalho de programação.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Breathe Into Me

Red

Tá giro...


… se bem que me pareça que só mesmo os gatos no estádio nos podem alegrar.

A não ser que o Luís Filipe afinal saiba jogar à bola, isso também nos alegrava. Pois… só mesmo os gatos para nos alegrar.

Mas tá giro, tá giro.

Lei de Murphy

"Se alguma coisa poder correr mal, irá correr. Mais, acontecerá da pior maneira, no pior momento e de modo a que cause o maior dano possível…"

… geralmente às 17:50.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Manhãs da Comercial III



A paródia total! Uma boa disposição contagiante que torna todas as manhãs muito mais fáceis de suportar e ajuda a iniciar qualquer dia.

A única coisa de que em breve sentirei falta nas minhas manhãs. Não dispensarei a última hora!

Sometimes a Little Some Time

Squeeze Theeze Pleeze

“Não há segredos que o tempo não revele.”
Jean Racine

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Hate Me

Blue October

“O olhar de quem odeia é mais penetrante do que o de quem ama.”
Leonardo Da Vinci

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Beatsound Loverboy

Slimmy

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Wonderful Tonight

Eric Clapton

"Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece; dura apenas um segundo, mas a sua recordação, por vezes, nunca se apaga."

Obrigadinho

10 da manhã, no médico:

- Tem ou teve doenças venéreas?
- Não.
- Toma medicamentos regularmente?
- Não.
- Já foi operado alguma vez?
- Não.
- Já caiu e bateu com a cabeça?
- Só quando era pequ..
- Isso é normal! Você está apto para trabalhar.

Ora muito agradecido! Até aí já eu tinha chegado sem ajuda. Inovador era ter-me dito “você não pode trabalhar. Tem que fazer um tratamento numa ilha das Caraíbas, tudo pago pelo patrão com direito a salário”. Isso é que era!

“Você está apto para trabalhar”… dasse!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Open Road

E, depois do exame teórico “aviado”, eis que chegou o momento de enfrentar o trânsito com uma 600 pela primeira vez.

Para não fugir à regra, também desta vez a vontade era pouca. Cansaço de uma semana para esquecer, a distância até à escola de condução, o facto de ser sábado de manhã e querer ficar a saborear o quentinho dos lençóis até mais tarde ou todos estes factores em consonância, não sei. A verdade é que nunca fui para uma das aulas com vontade.

E no início esta falta de vontade, esta indolência matinal, faz-se sempre notar. Os primeiros minutos são sempre preenchidos de erros e azelhices, momentos que a maior potência da 600 se encarrega de sublinhar sem pudor. Logo num dos primeiros cruzamentos o reduzir de 3ª para 1ª e largar a embraiagem de uma só vez resulta no bloquear da roda traseira e um deslizar da montada que me desperta os sentidos instantaneamente. Para não repetir.

Passar de uma 125 para a 600 em estrada aberta era algo que imaginava desde a primeira aula prática mas, por muito que idealizasse a sensação, nada me podia preparar para a necessidade de adaptação rápida às diferenças. Senti pela primeira vez o que apenas tinha ouvido falar de quem já anda de mota há mais tempo: ainda que apenas a 60 km/h - que me pareceram 160 – o sentir do efeito do vento pela primeira vez é algo que não esquecerei tão cedo. Realmente inacreditável.

Com o decorrer da aula as coisas foram acalmando e a condução estabilizando, muito pela sensibilidade e experiência do instrutor que, sabendo da falta de experiência do aluno, se limitou a percorrer estradas pouco movimentadas, com algumas rotundas para trabalhar o equilíbrio e a possibilidade de recuperar de eventuais erros. Consegui, assim, começar a perceber a mota que conduzia, a melhorar nos arranques, a controlar o ponto de embraiagem, a curvar com o corpo, no fundo aprendi a apreciar a viagem.

No final da aula a disposição inicial tinha-se desvanecido e a vontade de rolar tinha-se já instalado. Ficam os erros para ponderar e corrigir para a próxima aula e ficam também os episódios caricatos como o ficar sem gasolina pouco depois de iniciar a aula. Mais uma vez a experiência do instrutor salvou o dia ao tomar a decisão de que esta seria a primeira aula com auricular. E assim fui pela primeira vez à bomba, de mota. A primeira de muitas outras no futuro, espero.

Visitante 3000

Parabéns! Você foi o(a) nosso(a) visitante 3000! (faltam-me as letrinhas a piscar) Por isso acabou de ganhar… bem… não ganhou nada.

O nosso visitante 3000 passou por cá no dia 30 de Janeiro e veio de Castelo Branco. Esperamos que volte mais vezes.

A todos os outros não percam a esperança, pode ser que sejam o 4000. Prometo que também serão mencionados.

The Kill

30 Seconds to Mars

‘‘... Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos magoa,
é não ver o futuro que nos convida... ''

Pablo Neruda