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quinta-feira, 18 de março de 2004

Olho em volta.
Sinto um vazio.
Mas não me rodeia,
está em mim.

À deriva neste mar.
Barco sem âncora
ao sabor de uma maré
que me leva e esquece.

E esquecido permaneço,
assim me deixo ficar.
Porque lá longe estou só,
e solitário desapareço.

Isolado no meio da multidão
choro as alegrias de uma tristeza.
Deixo-me arrebatar pelo sentimento.
Um sentir de dor toldado.

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