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quarta-feira, 26 de maio de 2004

Signo Cigano

Enviaram-me um mail com os signos ciganos. Como são muitos, optei por partilhar apenas o meu. Agora que já sabem que nasci entre 23 de Outubro e 21 de Novembro, fico à espera de prendinhas. Para terem a certeza que acertam na data podem enviar uma por cada um dos dias.

ADAGA (23 de Outubro a 21 de Novembro)
Na tradição cigana, a adaga é entregue ao jovem quando ele sai da adolescência e entra na idade adulta. Por isso este signo é associado às grandes mudanças, e aos seus nativos é atribuído um temperamento forte e enigmático. Procuram aprofundar constantemente o que se passa à sua volta, são misteriosos, de emoções e sentimentos fortes e arrebatados. Os seus instintos são muito vincados, predominando sobre os aspectos da racionalidade e da lógica. É alguém orgulhoso, um excelente observador que por vezes tem dificuldade em comunicar as suas ideias. A sua personalidade impõe-se, e quando emite opiniões fá-lo com a maior segurança e conhecimento de causa, suscitando respeito e admiração. Apresenta-se sempre cercado por uma aura de mistério que o torna diferente dos outros nativos. Tenta não revelar a sua vida íntima, evitando expor-se a curiosidade alheia. O seu ciúme e possessividade ofuscam muitas vezes o seu poder de atracção e a sua sensualidade. Apaixona-se com facilidade, é exigente com os outros, mas não perdoa nada, nem as suas próprias falhas, que jamais consegue esquecer.

Tão certo que até assusta...

terça-feira, 18 de maio de 2004

O meu coração pertence-vos

Há momentos na vida que nos fazem pôr em causa os nossos objectivos. Valerá a pena? Será este o caminho? O cansaço toma conta de nós. Não é o desgaste físico mas sobretudo uma fadiga mental que nos leva a ponderar se a solução mais fácil não será colocar de lado muitas das coisas que desejamos e se afiguram difíceis de alcançar, impossíveis até. Em alturas como essas viramo-nos para as coisas boas que temos na vida: a família, os amigos. É neles que tentamos encontrar o incentivo que necessitamos para seguir em frente. Pode ser um pequeno gesto, um sorriso ou um simples olhar que nos diz “és capaz, estou aqui para te ajudar”. Por vezes, mesmo sem o saberem, tornam-se a força que nos move, um tónico que nos ajuda a ultrapassar os mais difíceis obstáculos, as mais aterradoras barreiras. E tudo porque existem, estão lá nos momentos maus tal como estiveram nos bons, sentem as nossas dores, as nossas alegrias, sonham os nossos sonhos. Retribuem o amor que temos por eles mesmo sem o dizerem. Sabemos que sempre estarão lá para, no momento exacto em que baixamos a cabeça e pensamos desistir, nos darem a mão e nos guiar pelo rumo certo.
Por tudo isto, quero agradecer aos que mais amo. Aos meus pais, a quem devo tudo o que sou, pelo carinho e dedicação com que me têm rodeado, apesar de todas as asneiras que fui fazendo ao longo da vida. Por sempre me terem apontado o caminho a seguir, mas deixando-me a mim a decisão de o seguir ou tentar encontrar um outro que julgasse mais certo para, depois do trambolhão e do inevitável “nós avisámos-te”, me oferecerem o apoio incondicional que me ajuda a erguer a cabeça e a tentar de novo.
À minha irmã, a paixão da minha vida. Por estar sempre ao meu lado, me incentivar nos momentos de maior incerteza, pela sua preocupação nos momentos de melancolia. Por tudo o que faz por mim e que eu não consigo retribuir. Por ser a minha companhia e mais do que irmã, uma amiga.
Finalmente, à minha melhor amiga. Por estar sempre lá quando preciso. Por gozar com as asneiras que faço, rir das piadas que digo, mesmo que não mereçam o seu sorriso. Por me aturar nos dias maus em que me torno insensível e estupidamente desleixo a nossa amizade, ao ponto de a fazer sentir que é com ela que estou chateado. Por ser a amiga que nunca imaginei vir a ter.
Agradeço-vos a vossa dedicação, o vosso carinho, o vosso amor e peço desculpa se nem sempre consigo retribuir tudo isso. Vão estar sempre bem dentro do meu peito. O meu coração pertence-vos.

domingo, 16 de maio de 2004

O que é a amizade

sexta-feira, 14 de maio de 2004

Obrigado por seres kem és...

Está prestes a chegar ao fim uma semana que jamais esquecerei em toda a minha vida.

Primeiro, porque foi a primeira semana em que estive longe do meu amor...
e depois, porque pela primeira vez desempenhei aquela que prevejo ser a profissão da minha vida, a profissão que me vai permitir realizar todos os sonhos que projectei para o futuro.

Foram dias muito complicados em termos sentimentais, mas que, ao contrário do que esperava, se tornaram incrivelmente simples em termos profissionais.

E porquê? Porque tive alguém sempre a meu lado a apoiar-me, a dar-me forças, a acreditar mais em mim do que eu própria acredito.

É fabulosa a força que o amor nos dá, a garra que injecta em nós e nos faz vencer tudo e todos!

É lindo o amor...
É especialmente linda a minha namorada...
Por ter tido a sensatez de esperar pelo meu regresso transmitindo-me toda a calma do mundo (mesmo tendo passado a semana a contar os segundos para o meu regresso),
Por ter estado sempre do outro lado do telemóvel, pronta a preencher-me o coração com a sua voz meiga...
Por ter estado sempre do outro lado do ecrã do pc, pronta a colorir a minha alma com o seu sorriso doce...
Por nunca ter duvidado das minhas capacidades e do meu amor...

Hoje, mais ainda do que nos últimos 4 dias, os segundos custam demais a passar!

Não vejo a hora de a abraçar, de voltar a juntar as nossas almas, que têm passado a semana unidas, mesmo a 150 km de distância...

Não vejo a hora de olhar no fundo dos seus olhos e dizer o quanto a amo.

Não vejo a hora de a beijar, e de a tentar fazer sentir a pessoa ultra-especial que é!

Não vejo a hora de lhe agradecer por ser quem é... a MINHA OUTRA METADE DO MUNDO!

Amo-te!

terça-feira, 11 de maio de 2004

Um Verão

Os dias primaveris de jardins floridos e árvores verdejantes haviam passado e o nascer do sol vinha pôr termo às noites frescas de início de verão. Os primeiros raios entravam pela janela entreaberta, iluminando o quarto com uma luz branca que se fazia reflectir nas paredes. Na cama o contorno de um corpo feminino permanecia imóvel, como que intocável pelo estio que se fazia anunciar. De súbito, um ligeiro movimento por debaixo dos lençóis deixa a descoberto um pequeno gato branco que lentamente vai despertando para o dia que agora se iniciava. Com ele também aquela silhueta anteriormente insensível ao calor madrugador se move e acolhe mais um dia.
- Bom dia!
Joana consegue perceber um vulto junto da janela mas nada mais. A luz do sol que entra copiosamente pelo quarto, como um visitante que não foi convidado, não lhe permite definir a imagem. Com um pequeno passo, a figura aproxima-se e acaricia-lhe o rosto. Joana evoca as sensações que aquelas mãos suaves no seu rosto sempre lhe provocaram e sorri.

(continua)

segunda-feira, 10 de maio de 2004

Saudades Loucas

Eu queria tanto estar pertinho de ti agora.
Queria abraçar-te, dizer-te coisas bonitas, sair contigo.
Dar-te a mão, encostar a minha cabeça no teu ombro
E ouvir todas aquelas coisas lindas que só tu me sabes dizer.
Mas tu estás longe e isso entristece-me muito,
Enche-me de saudades e faz tudo ficar vazio.

Não, não me canso de pensar no teu regresso
E no imenso abraço que te vou dar,
Na felicidade que sentiremos ao nos ver
E nas batidas aceleradas de nossos corações

Se por acaso, nossos olhos ficarem húmidos,
Não ligues, a emoção não tem hora para chegar.
Estaremos juntinhas e tudo vai sorrir para nós.

E não me canso de apressar o tempo
Pra que logo, logo,
Eu te possa sentir bem pertinho de mim.
Vem, vem logo, eu amo-te muito e estou à tua espera.

sábado, 8 de maio de 2004

Vem aí o Euro portanto... vamos ser bem educados

"Deglutir um batráquio" (Engolir um sapo)

"Colocar o prolongamento caudal no meio dos membros inferiores" (Meter o rabo entre as pernas)

"Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contracções laringo-bucais" (Nem que a vaca tussa)

"Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica" (Tirar o cavalinho da chuva)

"Sugiro veementemente a Vossa Excelência que procure receber contribuições inusitadas na cavidade rectal" (Vá levar no cu)

quinta-feira, 6 de maio de 2004

A Porta

Abro os olhos em sobressalto e olho em volta, perdido. Não reconheço o lugar e sinto um frio gélido tomar conta do meu corpo. À medida que me habituo à fraca luz de um pequeno candeeiro no centro da sala reparo numa porta na parede mais distante, mas não me consigo mexer. Tenho medo. O que estará do outro lado?
Acendo um cigarro na esperança que me traga coragem. Caminho lentamente na direcção daquela possível saída deste local que me atormenta. A cada passo, uma dor aguda fere-me o peito, mas tenho que conseguir, tenho que sair deste desconhecido. Chego ao meu objectivo mas não tenho coragem para o momento final e deixo-me cair. A dor agudiza-se à medida que o meu corpo toca o chão frio da sala.
Acendo mais um cigarro e olho a porta. Tenho medo. O que estará do outro lado?