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terça-feira, 10 de janeiro de 2006

De espada na mão

Do alto do meu castelo,
outrora o meu refúgio
polvilhado de areia grossa
e uma luz esplendorosa

Sento-me agora sem razão
com minha espada na mão.
Relembro combates de morte,
andando pelo tempo à sorte.

Combati dragões e piratas,
saqueei jóias e pratas,
amei meretrizes e donzelas,
comi em pratos e gamelas.

Fui feliz e desventurado,
amei e fui amado.
Parti sempre para voltar,
soube rir mas também chorar.

Agora, no fim dos tempos,
relembro esses momentos.
Porque recordar aviva a mente
e torna o passado presente.

E, hoje, envolto em pensamentos
adormeço os meus tormentos
aqui sentado no chão,
sempre de espada na mão.

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