Do alto do meu castelo,
outrora o meu refúgio
polvilhado de areia grossa
e uma luz esplendorosa
Sento-me agora sem razão
com minha espada na mão.
Relembro combates de morte,
andando pelo tempo à sorte.
Combati dragões e piratas,
saqueei jóias e pratas,
amei meretrizes e donzelas,
comi em pratos e gamelas.
Fui feliz e desventurado,
amei e fui amado.
Parti sempre para voltar,
soube rir mas também chorar.
Agora, no fim dos tempos,
relembro esses momentos.
Porque recordar aviva a mente
e torna o passado presente.
E, hoje, envolto em pensamentos
adormeço os meus tormentos
aqui sentado no chão,
sempre de espada na mão.
Passeio
Há 1 dia
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