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sábado, 15 de dezembro de 2007

O maior da nossa “aldeia”

Há já alguns anos que a Fórmula 1 me deixou de seduzir. Há já muito tempo que deixei de passar noites em claro para assistir, sofregamente, a corridas que se iniciam do outro lado do mundo ao início da manhã.

Relembro principalmente uma noite em claro, aguardando as 5 da manhã, uma batalha contra as investidas impiedosas do sono. Chegado o momento, a expectativa era enorme: ia-se decidir o campeonato! Primeira curva, Senna abalroa Prost e ambos abandonam a corrida. O meu interesse, que me tinha levado a lutar bravamente durante toda uma noite, durou-me 5 minutos, tudo estava terminado. Senna estava fora da corrida mas era campeão e eu adormeci.

Pode parecer que foi uma noite perdida em vão, tanto esforço por apenas 5 minutos, mas aqueles simples 300 segundos foram-me deliciosos e nunca, em momento algum, me arrependi.

Ao olhar para trás, revivendo estas memórias da minha paixão pela Fórmula 1, apercebo-me do porquê do meu afastamento. Sei que não voltarei a ter 5 minutos como aqueles, sei que não voltarei a vibrar como o fazia, sei que o Campeão já não está.

Bateu Saudade.

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