Não consigo deixar de me comover e chorar quando vejo as cenas finais deste filme. Talvez porque me lembra da minha própria caminhada a caminho da velhice.
E ao perceber isso, ainda que sinta que tenho pelo menos mais outro tanto para caminhar (se bem que já me disseram que os 50 serão o fim da linha para mim), tento perceber onde poderei estar no futuro.
Tento imaginar se, olhando para trás, poderei dizer que fui feliz, que vivi, que me sinto rodeado de amigos e de quem me ame, ou se estarei só. Acho que é isso que me leva a comover: a incerteza do futuro e a necessidade dos afectos.
Resta-me fazer o meu melhor para que, nesse dia, as lágrimas que me corram pela cara sejam de alegria.
Ainda vou a tempo.
Passeio
Há 1 dia
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