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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Silêncios

Nos momentos em que dou por mim a olhar-te, indiferente, natural, perdida em ti e nos teus pensamentos, percebo o quanto a vida me foi benévola ao permitir que te cruzasses no meu caminho, ao permitir que permanecesses nela e ao permitir que me permitas sonhar.

Acima de tudo adoro-te a ti, como és e quem és. Adoro as tuas brincadeiras, a tua loucura controlada, a tua rebeldia, a tua sinceridade, a forma como és directa e verdadeira, a tua força e determinação. Adoro aprender contigo um pouco todos os dias, crescer como pessoa por conviver com a pessoa que és, saber de mim através de ti. E adoro trazer-te dentro do coração.

E ali, em silêncio, também eu me torno indiferente ao mundo, concentrado em ti.

1 comentário:

Maria disse...

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.

Pablo Neruda