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sexta-feira, 4 de março de 2005

Ontem vi-Te subir aos céus

Conheci-Te no final do Teu caminho, mas já não cheguei a tempo de me veres.

É algo a que o destino nos obrigou, mas que não deixo de lamentar.

Vi-Te pela primeira vez há quase um ano atrás… mas Tu só agora me conheceste …

Deves ter estranhado a minha presença junto dos teus queridos

No meio de uma família fantástica, alguém estranho se movia

Alguém que nem sequer sabia rezar, mas que não arredou pé por um momento

Junto da Tua herança mais preciosa – as Tuas filhas e os Teus netos – me detive quase sempre em silêncio

Ouvi histórias sobre Ti, umas repetidas, outras inéditas… Todas Te descreviam como um homem severo, mas com o coração do tamanho do mundo. Amigo dos amigos, pronto a ajudar tudo e todos.

Todos choram a Tua perda, mas todos têm orgulho naquilo que foste e no legado que deixaste.

Por mim falo… acho que um homem que construiu uma família como a Tua só pode partir em paz e felicidade.

Uma filha que herdou o teu coração…

Outra que herdou a tua determinação…

Um neto que herdou a tua força…

E uma neta que herdou não só o teu coração, como a tua coragem e preserverança...

Lá de cima, junto dos verdadeiros anjos, sei que vais continuar a zelar por todos eles.

E quero que saibas (aposto que até já sabes, agora que me conheceste), que Tens e Terás sempre uma aliada aqui na terra.

Até sempre.

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