Sinto um vazio, nada mais. Tudo me parece um pouco oco e desprovido de sentido, quebrado aqui e ali por momentos de racionalidade clara e inequívoca, de compreensão lógica. Depois, geralmente ao fim da noite, volta o vazio. É como um nada que me abraça, um não sentir que me destroça. É uma caverna no peito deixada pela partida da razão do meu dia-a-dia. E fico assim, imóvel e silencioso, envolto na escuridão e no vazio.
E no meio do nada sinto-me… nada.
E no meio do nada sinto-me… nada.
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