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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sigo em frente

É complicado conseguir gerir o turbilhão de sentimentos que me invade a alma neste momento. Se por um lado me dói muito ter a consciência de que perdi a mulher que amo - e amo a sério, sem dúvidas ou incertezas, aquela que queria e quero para estar ao meu lado na vida - por outro sinto que posso ter conseguido uma amiga. A incerteza aí põe-se apenas no facto de manter em mim uma grande dúvida de que do outro lado o sentimento é o mesmo. Paira em mim a dúvida de que o diz apenas para que eu possa seguir em frente e isso não me satisfaz. Para mim ela é uma parte muito importante da vida e, se não a posso ter como namorada, amada, quero poder tê-la como amiga, mas amiga a sério, daquelas por quem fazemos tudo e sentimos mesmo assim que não foi o suficiente.

Da minha parte terá toda a amizade que lhe poder dar. Não pouparei esforços para estar com ela sempre que seja preciso, seja para rir com ela, chorar com ela, dar apenas um ombro para encostar a cabeça em silêncio se assim o desejar. Para mim uma amizade é algo de sagrado, não lhe encontro meios-termos. Uma verdadeira amizade não se compadece com aparências ou presenças de cerimónia. Uma verdadeira amizade é dos sentimentos mais puros que se podem sentir e não é de descurar.

Inicia-se um novo capítulo na minha vida, um que pretendo fazer de sucessos. Encontro-me sozinho depois de ter descoberto a felicidade e, com essa perda, dorido na alma. Mas preparo-me também para enfrentar novos desafios, daqueles que mudam uma vida. E não quero perder mais oportunidades, vou agarrar-me à vida com unhas e dentes e lutar pelo meu lugar ao sol.

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