O que fazer com um coração que sabe o que quer mas luta com uma razão que sabe o que não deve querer?
Não é fácil… (sobre)vive-se entre o sentimento e a razão, em busca de tudo aquilo que mais desejamos, entre momentos de desespero total tomados pela dor da certeza do que sentimos e que nos imobiliza e destroça e momentos de total racionalidade, em que tomamos consciência de que a vida nem sempre é o que esperamos, nem sempre conseguimos ter forças para lutar e nem sempre vale a pena fazê-lo, porque os sentimentos da razão da nossa paixão têm a mesma força dos nossos, mas não caminham na mesma direcção.
E sentimo-nos perdidos, porque sabemos que nada nem ninguém poderá ocupar ou superar o lugar e os sentimentos que nutrimos por essa pessoa. Perdidos, porque por muito que amemos, por muito que o nosso mundo gire em torno de uma esperança, nada disso tem valor ou importância, porque faltará sempre a razão final para a felicidade: sermos amados na medida em que amamos.
3 comentários:
Também já me fiz essa pergunta muitas e muitas vezes...
Doí mas (sobre)vivemos
Muitas vezes o problema não são as perguntas, são as respostas que recebemos quando as fazemos. São essas que doem a valer.
O silencio tb doí e muito acredita
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