Quem me dera…

Que a razão pudesse ser superior a um coração que ama quem não quer se amado, que as memórias não voltassem diariamente, que os sentimentos pudessem ser contidos apenas porque se quer, que o amor pudesse ser tratado com indiferença quando não é correspondido, que conseguisse esquecer o que sinto, que a falta de alguém não fosse tão insuportável, que uma certeza pudesse ser tornada incerteza, que as lágrimas não corressem, que as que corressem fossem de felicidade, que a dor fosse passível de ser apagada com qualquer pequeno comprimido milagroso, que o mundo não me parecesse vazio sem a pessoa que amo, que esse mundo não girasse em torno do amor que sinto e da pessoa que mais amo, que me pudesse voltar a deitar feliz, que pudesse acordar feliz, que o que sinto não magoasse quem não quero magoar, que não afastasse de mim quem desejo ter sempre por perto, que pudesse fazer feliz e não infeliz, que a vida valesse a pena e não fosse madrasta como sempre… quem me dera poder ser feliz.

Infelizmente não é assim. Viverei com isso e com a dor da ausência do amor verdadeiro para sempre. Sem alegria. Não porque assim o queira. Porque... quem me dera...

Amo-te, para sempre! Por muito que queira não o posso mudar, por muito que me doa não te ter comigo não há nada que mais deseje. És tudo, és especial, como seria possível não te ter amado ou como seria possível tentar sequer deixar de o fazer? Vais ser para sempre a minha bebé, a pessoa que sonhei, sonho e continuarei a sonhar ter a meu lado o resto da vida. Amo-te, mesmo que não o queiras mais.

O Platónico fica por aqui.

Obrigado a todos os que visitaram ao longo de todo este tempo, aos que deixaram os seus comentários e aos que apenas leram o que por aqui foi sendo escrito.

"QUERENDO NÃO POSSO, PODENDO NÃO QUERO..."