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terça-feira, 14 de julho de 2009

14 de Julho


Doze meses. Doze meses em que a alegria se transformou em felicidade, as perguntas se tornaram respostas inequívocas, as incertezas em certezas absolutas, em que a paixão se tornou amor.

Doze meses em que a felicidade se viu destronada pela dor da perda, a alegria se tornou tristeza, um planear de futuro que se perdeu no passado que ficou.

Doze meses. Em que fui da felicidade absoluta à tristeza dorida de quem não pode ter a seu lado a pessoa que forma a metade da pessoa que sou. Em que um amor absoluto, verdadeiro, se manifesta diariamente, suplicando pela amizade, a companhia, o carinho, uma vida para partilhar, de quem já faz parte da minha vida, de alguém sem a qual não consigo viver.

Doze meses, em que nem o amor que sinto se manteve igual… tornou-se mais forte, sem dúvidas, sem medo de se afirmar. Amo e vou continuar a amar, seja ou não correcto, deva ou não amar, deva ou não sonhar com o futuro que ninguém conhece.

Doze meses… uma gota na eternidade do meu amor.

1 comentário:

Maria disse...

...
Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

....